Algumas das maiores reclamações na area da segurança em Paulínia e a falta de viaturas nos portais da cidade. Entrevistamos o Secretário de Segurança Pública Coronel Furtado e o Delegado Titular Dr. Carlos Henrique Fernandes da cidade, para saber qual a real situação e o porquê, confira.Dr. Carlos Henrique Fernandes – Delegado Titular de Paulínia
‘A Polícia e a Guarda Municipal possuem estudos com estatísticas que mostram onde estão as maiores necessidades de atuação da polícia na cidade. A guarda parada nos portais cria uma sensação de segurança, mais isso desvia a atenção de outros pontos que poderiam estar sendo cobertos. Por exemplo, os bairros precisam de ronda o tempo todo, se a viatura fica lá parada, os outros locais ficam descobertos. Não pensamos assim porque achamos melhor, e sim, porque é o que as estatísticas nos dizem que é mais adequado na situação de Paulínia’.
Secretário de Segurança Pública de Paulínia - Coronel Ronaldo Pontes Furtado
‘As viaturas realmente não ficam o tempo todo paradas nos portais. Diariamente as rotas têm uma meta a cumprir. A cada hora, as viaturas tem que se revezar para passar nos portais, com um intervalo de no máximo 15 minutos. Tudo isso, claro, sem prejudicar as ocorrências como das escolas, EMEIS, creches e UBS, que são os pontos mais críticos no dia a dia. A definição da escolha é que se você colocar a viatura em patrulhamento com uma rota, ela irá ser mais eficaz, do que permanecer em um local parado, pois poderá cobrir muito mais pontos’.
O Secretário explicou ainda que a cada 60 minutos, os guardas devem respeitar o horário da rota de patrulha. Ele entende que é necessária a cobertura no local, porém, com o número de viaturas que a polícia possui, (mesmo com a nova frota), revezar o patrulhamento é o mais recomendado. Até porque, haveria a necessidade de investimento de material humano para o serviço ser possível.
Um exemplo do funcionalismo dessa tática pôde ser comprovada na última quarta feira, dia 18, quando a Guarda Municipal de Paulínia prendeu em flagrante, três homens acusados de assaltar um bar no bairro Monte Alegre 4. Os três acusados foram detidos por uma equipe Tática da GM quando tentavam fugir para a cidade de Sumaré.
A prisão só pode ser realizada após a denúncia do comerciante que ligou para a GM e contatou a rota que deveria estar mais próxima ao local realizando seu itinerário. Com as informações cedidas pela vítima, várias viaturas da GM começaram a fazer o cerco na região onde os acusados haviam se dirigido. Após 20 minutos do assalto ter sido realizado, o trio foi abordado pela viatura 402 do Tático da GM.
