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sábado, 28 de novembro de 2009

Coronel José Vicente II

Enquanto tivermos "especilistas" como esses a segurança pública estará seriamente comprometida, pois o tempo que eles gastam falando mal das Guardas Municipais poderia ser aproveitado na busca de soluções para o problema que atinge à toda população brasileira, a falta de segurança. O coronel José Vicente já foi secretário Nacional de Segurança e já que ele é tão bom assim, porque não resolveu a questão, será porque dedicou mais tempo malhando as guardas do que trabalhando em prol da segurança pública.
BOM DIA BRASIL ( EDIÇÃO DO DIA 18/09/2009)
Especialista diz que guarda civil não pode fazer o papel de polícia
Coronel que foi secretário nacional de Segurança Pública, diz que o guarda civil pode andar armado em cidades grandes, mas não pode revistar pessoas e fazer perseguição, porque não é policial.

Para falar sobre o papel das guardas civis, o Bom Dia Brasil recebeu o coronel José Vicente, que foi secretário nacional de Segurança Pública.

Bom Dia Brasil – Coronel, o que diz a lei? O guarda civil pode andar armado? Ele tem poder de polícia?

Coronel José Vicente da Silva, especialista em Segurança Pública – Ele não pode fazer o papel de polícia. Ele pode andar armado, de acordo com uma lei recente, de 2006, apenas nas cidades com mais de 50 mil habitantes e nas capitais, onde ele pode andar armado, inclusive fora de serviço, o que é uma aberração que levou ao incidente que nós vimos aí.

Bom Dia Brasil-Se ele não pode exercer papel de polícia, o que ele não pode fazer?

Cel. J. Vicente -Ele não pode revistar pessoas, fazer perseguição, usar a arma como se estivesse em trabalho policial, porque ele não é policial, não é preparado para isso e não tem respaldo legal para isso.

Bom dia Brasil - Os guardas têm a função de inibir a presença de bandidos, impedir delitos. Muitas vezes, nas cidades violentas, sem armas, com pouca iluminação, sem preparo, eles se tornam alvos fáceis. Como impedir que isso aconteça?

Cel. J. Vicente - Com uma boa articulação com a polícia local. As guardas não fazem a menor diferença, na verdade, em relação à redução da violência nas cidades onde elas são empregadas. Elas existem estritamente para guardar os bens e serviços das prefeituras.

Bom Dia Brasil - Foram duas mortes em menos de um mês. O que faltou? Treinamento ou foi o simples porte de armas que permitiu essa situação?

cel. J. Vicente - O melhor é evitar o porte de arma como faz a Guarda Municipal do Rio de Janeiro, que é uma grande problemática cidade e não precisa da arma.

Bom dia Brasil - As armas não letais substituem isso?

Cel. J. Vicente - Elas ajudam bastante, porque o papel das guardas é cuidar por exemplo de camelôs, comércio irregular, veículos clandestinos nas cidades. Então, pode haver a necessidade de utilizar esse tipo de equipamento. Mas guarda não deve fazer o papel de polícia, não deveria estar armado, como nem os vigilantes deveriam estar em áreas públicas.

Bom Dia Brasil - A população tem essa impressão de que é necessário cada vez mais policiamento e guardas armados nas ruas. Não é bem assim, não é?

Cel. J. Vicente -Não é. E os políticos sabem disso. Então, fazem o que a população gostaria. Mas o papel é praticamente inócuo na redução da violência por guardas municipais.

Bom dia Brasil edição do dia 18/09/2009
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