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Motorista do transporte coletivo de Várzea Grande foi detido nessa terça-feira (09.06) após discutir com um guarda municipal.
De acordo com o representante da empresa União Transporte, Cícero Neponuceno, o motorista estava trabalhando na linha Ouro Verde/Terminal André Maggi, quando ao chegar em um ponto no Centro da cidade, o guarda municipal, Cesar Ribeiro da Silva, sem uniforme, tentou descer pela porta da frente, sem pagar a passagem, e sem mostrar a credencial para a câmera do ônibus, conforme determina as normas da empresa.
“O Guarda Cesar Ribeiro da Silva estava à paisana e ao descer do ônibus ao invés de mostrar a credencial para a câmera apresentou apenas para o motorista, foi quando ele pediu para que o guarda mostrasse a credencial para a câmera, agindo de acordo com a determinação da empresa. O guarda não concordou e houve uma discussão entre os dois, e ao chegar no Terminal, o guarda deu voz de prisão para o motorista”, relatou o funcionário.
Segundo ele, a norma da empresa é se o oficial estiver à paisana ele tem que mostrar a credencial para a câmera dos ônibus e descer pela frente.
O funcionário relatou ainda, que dentro do Terminal o guarda solicitou a presença de viaturas da Guarda Municipal e da Polícia Militar para prender o motorista. Ao todo, de acordo com Cícero, 50 policiais entre guardas municipais e polícia militar estiveram no Terminal para realizar a detenção do motorista.
“Eles trataram um trabalhador, um pai de família que estava apenas cumprindo com a determinação da empresa, como bandido. Foi abuso de autoridade”, declarou um representante do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestres de Cuiabá (STETT), que estava presente na delegacia acompanhando o caso.
Ainda de acordo com ele, há alguns dias, o mesmo guarda municipal já havia dado voz de prisão para um fiscal da União Transporte alegando o mesmo motivo.
O representante da empresa e o Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestres de Cuiabá informaram que irá ingressar com uma denúncia no Ministério Público Estadual (MPE) e na Justiça contra o guarda municipal, e também contra os representantes da Guarda Municipal de Várzea Grande.
O motorista chegou a ser detido por algumas horas na Central de Flagrantes de Várzea Grande, mas foi liberado após prestar depoimento.
O delegado da Polícia Civil, Ivar Polessa, informou ao VG Notícias que instaurou um inquérito para investigar o caso, e que aguarda a União Transporte ceder as imagens internas do ônibus, no prazo de cinco dias, para apontar o que de fato causou o desentendimento do motorista e do guarda municipal, para depois apontar o culpado.
Outro Lado - O Comandante da Guarda Municipal, José Mendanha, disse ao VG Notícias que o incidente ocorreu pelo fato do motorista ter descumprido uma lei municipal que concede direito ao guarda municipal gratuidade no transporte coletivo. Sobre abuso de autoridade, o comandante não quis comentar.
VG notícias
De acordo com o representante da empresa União Transporte, Cícero Neponuceno, o motorista estava trabalhando na linha Ouro Verde/Terminal André Maggi, quando ao chegar em um ponto no Centro da cidade, o guarda municipal, Cesar Ribeiro da Silva, sem uniforme, tentou descer pela porta da frente, sem pagar a passagem, e sem mostrar a credencial para a câmera do ônibus, conforme determina as normas da empresa.
“O Guarda Cesar Ribeiro da Silva estava à paisana e ao descer do ônibus ao invés de mostrar a credencial para a câmera apresentou apenas para o motorista, foi quando ele pediu para que o guarda mostrasse a credencial para a câmera, agindo de acordo com a determinação da empresa. O guarda não concordou e houve uma discussão entre os dois, e ao chegar no Terminal, o guarda deu voz de prisão para o motorista”, relatou o funcionário.
Segundo ele, a norma da empresa é se o oficial estiver à paisana ele tem que mostrar a credencial para a câmera dos ônibus e descer pela frente.
O funcionário relatou ainda, que dentro do Terminal o guarda solicitou a presença de viaturas da Guarda Municipal e da Polícia Militar para prender o motorista. Ao todo, de acordo com Cícero, 50 policiais entre guardas municipais e polícia militar estiveram no Terminal para realizar a detenção do motorista.
“Eles trataram um trabalhador, um pai de família que estava apenas cumprindo com a determinação da empresa, como bandido. Foi abuso de autoridade”, declarou um representante do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestres de Cuiabá (STETT), que estava presente na delegacia acompanhando o caso.
Ainda de acordo com ele, há alguns dias, o mesmo guarda municipal já havia dado voz de prisão para um fiscal da União Transporte alegando o mesmo motivo.
O representante da empresa e o Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestres de Cuiabá informaram que irá ingressar com uma denúncia no Ministério Público Estadual (MPE) e na Justiça contra o guarda municipal, e também contra os representantes da Guarda Municipal de Várzea Grande.
O motorista chegou a ser detido por algumas horas na Central de Flagrantes de Várzea Grande, mas foi liberado após prestar depoimento.
O delegado da Polícia Civil, Ivar Polessa, informou ao VG Notícias que instaurou um inquérito para investigar o caso, e que aguarda a União Transporte ceder as imagens internas do ônibus, no prazo de cinco dias, para apontar o que de fato causou o desentendimento do motorista e do guarda municipal, para depois apontar o culpado.
Outro Lado - O Comandante da Guarda Municipal, José Mendanha, disse ao VG Notícias que o incidente ocorreu pelo fato do motorista ter descumprido uma lei municipal que concede direito ao guarda municipal gratuidade no transporte coletivo. Sobre abuso de autoridade, o comandante não quis comentar.
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