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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Fernando Haddad diz que violência na Virada Cultural foi maior que previsto


A nova edição da Virada Cultural de São Paulo encerrou às 18h deste domingo com um saldo de dois mortos, quatro baleados (um deles morto), e seis pessoas esfaqueadas, de acordo com balanço da Prefeitura de São Paulo e da Polícia Militar divulgado logo após o fim do evento. Além disso, 28 pessoas foram detidas - 17 delas em flagrante, sendo nove adolescentes -, e 12 casos oficiais de roubo foram registrados durante as 24 horas de Virada.   

"O que mais preocupou foi a segurança e episódios que ocorreram sobretudo na madrugada, das 2h às 6h. Recebemos mais ocorrências do que imaginávamos, mas algo normal com cerca de 4 milhões de pessoas", disse o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, completando que ainda é prematuro dizer se esses incidentes afetarão a próxima edição da Virada. 

Durante coletiva de imprensa, o coronel da Polícia Militar Reynaldo Simões Rossi, comandante do policiamento da região central, contou que houve tráfico de entorpecentes, apreensão de armas de fogo e casos de excesso de bebidas alcoólicas. No total, 1.800 pessoas receberam atendimento médico e 260 foram encaminhadas a hospitais da região.

Quatro milhões de pessoas eram esperadas para a nona edição da Virada Cultural, que teve como lema “Venha viver a virada”. Mais de 900 atrações - entre espetáculos de teatro, cinema, música, circo, dança, exposições e literatura – aconteceram durante as 24 horas de duração ininterrupta do evento.

Ocorrências

Entre os mortos estão Elias Martins Moraes Neto, 19 anos, que foi baleado na cabeça por um atirador não identificado na Avenida Rio Branco, no Centro de São Paulo. O caso foi registrado como latrocínio - roubo seguido de morte -, já que um primo da vítima informou à polícia que dois celulares foram roubados. A PM também confirmou a morte do jovem Jonatan Santos Nascimento, 21 anos, por suspeita de overdose de cocaína.  

Os casos de pessoas baleadas ocorreram nas avenidas Ipiranga e do Estado, Praça da República, Viaduto do Chá, Ruma Dom José Gaspar e na Rua 24 de Maio. Na Rua Dom José Gaspar e na Avenida São João, um tumulto foi causado por algumas dezenas de jovens que corriam pela região. 

Mesmo com uma viatura a 200 metros da pista de reggae na Rua Conselheiro Nebias, um jovem apanhava de outros quatro enquanto a multidão dançava. O clima era tenso na proximidade da praça Princesa Isabel. Duas garotas também brigaram em frente aos mesmos policiais, que assistiram a tudo sem descruzar os braços. A Praça da República, um ponto às escuras, sofreu com brigas entre gangues rivais que saiam ou chegavam dos palcos do Arouche e da República.

No sábado, o senador Eduardo Suplicy (PT) teve carteira, celular e documentos furtados durante o show de Daniela Mercury e Zimbo Trio. O senador foi vítima do furto enquanto cumprimentava o público na Praça da Estação Júlio Prestes.

Com informações da Folha de S.Paulo e O Estado de São Paulo
Extraído de: Yahoo Notícias
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