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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Após prisões, atuação de mais PMs em ataques em SP é investigada



Dois foram detidos sob suspeita de ter participado dos crimes. 
Quatro pessoas morreram nos ataques em Carapicuíba e Osasco.

Do G1 São Paulo


As polícias Civil e Militar investigam se mais policiais militares participaram dos ataques que deixaram quatro pessoas mortas e oito feridas em Carapicuíba eOsasco, na Grande São Paulo, no dia 17. Um soldado e um sargento foram presos neste fim de semana por suspeita de participação dos crimes.

Testemunhas disseram que os suspeitos participaram dos ataques nas duas cidades, segundo informou o SPTV nesta quarta-feira (24). Os dois suspeitos, que trabalham em um batalhão em Osasco, foram levados para a carceragem da Polícia Militar, no Centro de São Paulo. Na casa deles, foram encontradas toucas ninjas e munição compatível com a usada nos ataques da semana passada.

Uma foto de um traficante apontado como mentor da morte de um policial militar do município, em fevereiro, também foi localizada, o que torna ainda mais forte a hipótese de que os crimes seriam uma vingança pela morte do colega de corporação. Os celulares dos suspeitos serão analisados para que seja apurado quais ligações foram feitas no dia do crime. A polícia ainda busca o Chevrolet Vectra, cor prata, usado nos crimes.

Em Carapicuíba, os ataques aconteceram em dois pontos. O primeiro ocorreu na Rua Netuno, por volta das 23h40 do dia 17. O vigilante Davi Cesar Cabo, de 34 anos, foi encontrado morto com dois tiros na barriga, na Praça Gonçalo José da Silva. Um adolescente de 16 anos foi ferido nas nádegas e levado para o Pronto-Socorro Santo Antônio.

Pouco depois, na Rua Júpiter, criminosos dispararam contra cinco pessoas que estavam reunidas na calçada. Valdeni Messias da Rocha Junior, 19 anos, morreu no local. Bruno Carvalho Santos, 20 anos, morreu enquanto era levado para o Pronto-Socorro Vila Dirce. Segundo a polícia, uma das vítimas que ficou ferida já tinha cometido um ato infracional na adolescência. Um dos feridos foi levado para o PS da Vila Dirce e dois passaram por cirurgia no Hospital Regional de Osasco.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), um adolescente ficou ferido em um dos ataques de Carapicuíba e fugiu antes da chegada do socorro. A pasta não soube informar em qual dos casos o menor foi baleado.

Osasco
Em Osasco, um outro ataque com características semelhantes aconteceu na Rua Padroeira, por volta das 23h do dia 17. Quatro pessoas que estavam em um bar foram baleadas por criminosos que estavam em um carro prata. Os feridos foram socorridos ao Pronto-Socorro Santo Antônio, onde Diego Denilson Câmara de Lira, de 18 anos, morreu.

A família de Diego contou que o rapaz tinha ido assistir o jogo do São Paulo em um bar. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Lira tinha passagem por tráfico de drogas. A Polícia Civil informou que ele chegou a ficar detido por seis meses. A família nega.

Ônibus incendiados
Um dia depois dos assassinatos ônibus foram queimados nas duas cidades. Em Osasco, houve confronto com a polícia e uma pessoa foi detida. Ninguém ficou ferido.

Após as mortes, delegado-geral da Polícia Civil, Maurício Blazeck, determinou a criação de uma força-tarefa para investigar os casos. A determinação mobilizou 12 delegados da região e do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP)
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