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domingo, 21 de agosto de 2011

Incluindo e aprendendo” – telecentro da GM tem recordes de inscrições no segundo semestre de 2011



Núcleo do Alto Independência é modelo para todo país

Uma parceria entre a Prefeitura de Petrópolis, por meio da Guarda Municipal, e o Ministério das Comunicações, levou ao bairro Alto Independência um núcleo de telecentro comunitário. Através do projeto “Incluindo e Aprendendo”, o local já certificou 143 moradores da comunidade e há, ainda, 962 cadastrados para o curso, que é considerado modelo de em todo país.

Só para o segundo semestre deste ano, as 80 vagas abertas para as aulas de informática foram preenchidas em apenas três dias. Para as 60 vagas dos cursos de idiomas – inglês e espanhol - a procura também foi intensa. O núcleo oferece ainda aulas de ginástica laboral e inclusão digital para idosos. Para o primeiro semestre de 2012, 120 vagas serão abertas.

Segundo o coordenador do núcleo e idealizador do projeto, o Guarda Municipal Jorge Miranda, os moradores da comunidade aprenderam a respeitar e valorizar os profissionais. “Acabamos criando um vínculo com eles, os moradores não temem um profissional de farda, eles gostam do nosso trabalho e sabem que é importante a qualificação para o mercado de trabalho”, disse.

Quem confirma essa relação é a professora Ana Paula Santos e Santos. Formada em Tecnologia da Informação, ela explica que existe um vínculo de amizade entre a comunidade e os professores. “É gratificante ver que muitos (alunos) chegaram aqui sem saber nada e saem depois qualificados para uma vaga de emprego. Acabamos criando uma relação com a comunidade que vai além de professor/aluno. Eu gosto muito do trabalho que realizamos aqui” disse, emocionada.

Nas sextas-feiras o núcleo é aberto para toda comunidade, que pode usar o local para realizar trabalhos, pesquisas, acessar a internet, jogos educativos, dentre outras atividades.

Para a merendeira Zita Aparecida da Silva de 57 anos, a idade não representa um desafio. “Entrei aqui sem saber nada, e estou aprendendo muito. Quando terminar o curso de informática vou fazer o de espanhol, depois, quem sabe, tentar uma faculdade. Temos que melhorar sempre, esse negócio de idade não tem a ver”, disse.

Zita, que também é voluntária do núcleo de Justiça Comunitária do bairro Independência, completa dizendo que entrou no curso porque sentia necessidade de aprender a usar o computador para ajudar nas atividades que tem exercido.

“Hoje em dia não podemos ficar para trás, não preciso ficar pedindo às pessoas que façam as tarefas que envolvem o computador. Agradeço muito à Prefeitura por ter olhado a comunidade desta forma. O local é bom, os computadores sãos ótimos e os professores são maravilhosos. É um projeto e tanto”, disse.
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