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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Policial militar foi encaminhado para o presídio Anastácio das Neves.

Investigador da polícia civil e filho dele foram baleados no dia 30 de abril.

Ivair Dias de OliveiraO cabo da Polícia Militar que atirou no investigador da Polícia Civil, José Carlos Chagas Monteiro e matou o filho dele, o estudante Fábio Monteiro, está preso no Centro de Recuperação Especial (CRE) Coronel Anastácio das Neves, localizado em Santa Isabel do Pará, na região nordeste do Estado.
No documento, divulgado na última terça-feira (20), a Justiça do Pará determinou a prisão preventiva do militar, 20 dias após o crime. O caso foi denunciado ao Ministério Público do Estado (MPE), que reuniu as provas do inquérito feito pela Polícia Civil e as encaminhou à Justiça.
Para a advogada das vítimas, a decisão da Justiça demorou. “Espero que o poder judiciário analise e julgue esse caso com bastante atenção, pois esta pessoa é perigosa à sociedade, e ele solto, com certeza vai voltar a cometer outros delitos”, afirmou Sílvia Monteiro.
O crime ocorreu no dia 30 de abril. O estudante de 21 anos e o pai José Chagas foram baleados na entrada de um conjunto residencial no bairro Parque Verde . Segundo investigações, eles teriam discutido com o policial militar, que disparou seis tiros contra as vítimas.
Os dois foram levados para o Hospital Metropolitano, em Ananindeua. Seis dias após o ocorrido, Fábio foi submetido a uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O pai continua internado em um hospital particular da capital paraense. Ele passou por uma cirurgia na última terça e o estado de saúde dele é considerado estável.
Na época, o militar chegou a ser preso e encaminhado para o presídio, mas no dia 2 de maio foi liberado por decisão da juíza Helen Cristina Bemerguy, que afirmou não ter encontrado evidências para manter o caso na prisão. A corregedoria da PM acompanha o caso e pode pedir o afastamento e até exclusão do militar da corporação.
Do G1 PARÁ
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