O curso de formação de novos profissionais da Polícia Civil do DF começou domingo. Entre os alunos, está G.N.A.J., 34 anos, um dos cinco culpados pela morte do indígena Galdino, em 1997. G. integra a turma dos aprovados no último concurso da PCDF e conquistou na Justiça uma liminar que possibilita sua participação nas aulas, mesmo após ter sido reprovado na avaliação de vida pregressa.
À época do crime, G. tinha 17 anos. Ele cumpriu medida socioeducativa e, legalmente, não tem impedimento para ser policial. A comissão que analisou a situação de G., no entanto, considerou que o aspirante a policial teve atitude de "alta reprovabilidade".
A Justiça deferiu o pedido da defesa para que G. pudesse participar do curso. Para o juiz que avaliou o caso, "as medidas socioeducativas não podem ser utilizadas como punição eterna". Ainda que conclua o curso, que vai até 13 de junho, G. depende de uma decisão definitiva da Justiça quanto ao caso. Esta, contudo, não tem data para sair.
Fonte: destakjornal.com.br
