A Justiça de Bertioga condenou, na manhã desta sexta-feira, dois jovens acusados de matar um guarda municipal durante os ataques de terror do Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo, ocorrido em maio de 2006. Douglas dos Santos Repizzo e Fabrício Leopoldina Hammoud, ambos de 22 anos, foram condenados a pena de 17 anos e quatro meses de prisão, além de dez meses de detenção pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, quadrilha armada, disparo de arma de fogo em via pública e dano qualificado. O julgamento terminou 2h34 desta sexta-feira.
De acordo com a decisão judicial, os condenados deverão ser mantidos em regime fechado. Os jovens estão em prisão preventiva e não poderão recorrer da sentença em liberdade. Eles têm tatuado o símbolo da quadrilha nos braços.
Nos ataques de 2006, que ocorreram entre 12 e 20 de maio, 493 pessoas foram mortas por armas de fogo no Estado de São Paulo. Os principais alvos foram policiais militares, guardas civis metropolitanos e até bombeiros, que tiveram 46 baixas. A polícia matou pelo menos 109 pessoas que teriam reagido à prisão no período.
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