Na
segunda feira dia 30 de junho de 2014 após entregar a documentação na sede do
Partido Democrático brasileiro para formalizar minha candidatura para deputado
federal, aprovada na convenção do partido embarquei em um ônibus na rodoviária
novo rio rumo à Brasília e, depois de 19 horas de viagem me juntei aos inúmeros
guardas municipais de todos os cantos Brasil e mais uma vez fizemos uma grande
mobilização e outra bela manifestação na esperança de vermos votada nossa
regulamentação através do PLC 39 e, mais uma vez a tão importante e esperada
regulamentação não foi votada.
Pois bem, voltamos para nossos
municípios decepcionados e desapontados, porém não menos motivados ou
desanimados, pois quanto maior é a luta, mais recompensadora é a vitória.
E mais uma vez essa manifestação
só vem demonstrar nossa força, nossa disposição e nossa garra, pois se chegamos
a viajar dentro de ônibus por mais de 18 horas, gastamos nosso dinheiro, nosso
tempo e isso na pode ser em vão e, portanto não podemos nos dar por vencidos diante
de mais esta frustração, muito pelo contrario, devemos tomar como estimulo para
lutarmos com todas as nossas forças contra aqueles que teimam em nos atrapalhar
nesse processo evolutivo.
Deste adiamento provocado pela
retirada da pauta e com previsão de votação para o próximo dia 15 de julho,
podemos supor duas coisas: A primeira é que devido às eleições não haverá comum
e a segunda é que mais uma vez nossas prioridades, necessidades e ansiedades
serão utilizadas para buscar tão somente nosso voto, pois a julgar pelo que
vemos nossos políticos não estão nem um pouco preocupados os guardas municipais
e, tão pouco com os cidadãos já que estes também serão beneficiados com a
regulamentação das guardas municipais.
Porém este adiamento, mesmo com
toda frustração causada, deve servir como ensinamento, pois é justamente nestes
momentos que mais aprendemos. Pois bem, ao retirarem da pauta nosso projeto os
Senadores nos remeteram a uma analise sobre quem realmente está sendo por eles
representado e a quem eles estão realmente representando nesse momento, ou
seja, aos guardas municipais que esperam à anos por sua regulamentação, ao povo
que clama por mais segurança ou ao interesse daqueles oficiais que já se
manifestaram contra essa regulamentação através de suas entidades
representativas de classe.
O corporativismo quando exercido
dentro de objetivos dignos e pautado pela ética e pela dignidade é salutar,
porém quando este visa apenas manter o status daqueles que rogam para si a
exclusividade da segurança pública, sem pensar naqueles aos quais deveriam
servir.
Acredito então que o maior
ensinamento que podemos tirar desse momento é que não podemos contar com a
caridade de quem nos detesta e que devemos sim votar em guardas para nos
representarem.
Companheiros e companheiras como
já afirmei no inicio deste desabafo não podemos baixar nossas cabeça e não devemos
baixar nossa guarda e sim usar tudo isso como ensinamento e aprendizado para que possamos dar uma resposta à altura.
E para aproveitar a oportunidade em Brasília protocolei documento no gabinete do Ministro do Trabalho solicitando a inclusão dos guardas municipais no anexo III da Portaria 1.885 da Lei 12.740 para que todos os gurdas recebam o adicional de periculosidade.