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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Corregedoria em MG quer demissão de elegado suspeito de matar jovem

Governador vai definir se policial deixa corporação.

Pedido foi feito por irregularidades em registros de veículos na Grande BH.

Do G1 MG

O delegado Geraldo Toledo (Foto: Reprodução / TV Globo)
Delegado da Polícia Civil Geraldo Toledo
(Foto: Reprodução / TV Globo)
A Corregedoria Geral da Polícia Civil enviou ao governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), um pedido para que o delegado Geraldo Toledo Neto – suspeito de matar uma adolescente de 17 anos – seja demitido da corporação. A solicitação foi publicada nesta sábado (12) no Diário Oficial do estado.
Apesar da acusação de homicídio contra Toledo, o pedido do corregedor, Renato Patrício Teixeira, é referente a um processo administrativo envolvendo o licenciamento e o registro de duas motocicletas em Betim, na região Metropolitana de Belo Horizonte, entre 2005 e 2007, de acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Na época, ele era delegado de trânsito na cidade.
Ainda segundo a secretaria, os veículos tinham “precedência criminosa” e um deles foi registrado em nome de Toledo. A assessoria do governo informou que o pedido já chegou ao governador, mas não há um prazo para a resposta.
G1 tentou contato com advogados de Toledo, mas nenhum deles foi encontrado para comentar o caso. Segundo a Polícia Civil, o delegado está preso na Casa de Detenção do Policial Civil.
Prisão por quadrilha
De acordo com polícia, ele havia sido preso, em abril de 2011, suspeito de fazer parte de uma quadrilha que roubava caminhões e falsificava documentos. Antes, em janeiro de 2011, foi denunciado pelo Ministério Público por prevaricação, que é quando um funcionário público comete desvio de conduta.

Ainda de acordo com as investigações, em 2007, ele foi indiciado por receptação de veículo roubado e formação de quadrilha. Na época, o delegado foi levado para a casa de custódia da Polícia Civil na capital.

Segundo a Polícia Militar, uma testemunha viu os dois discutindo dentro de um carro e, depois, um veículo, com as mesmas características deixou a adolescente, baleada na cabeça, em uma unidade de pronto-atendimento de Ouro Preto. Ainda de acordo com a polícia, o motorista não se identificou e apenas disse que a moça teria tentado suicídio e foi embora. O crime aconteceu no dia 14 de abril. A adolescente morreu no hospital em junho deste ano.

Os militares informaram que a família da vítima disse que a moça é de Conselheiro Lafaiete e que ela havia saído na companhia do delegado. Os dois teriam um relacionamento e aparecem juntos em fotos na internet.
A Polícia Civil informou que, em março deste ano, ele foi indiciado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente por ter agredido a jovem. Ainda segundo a corporação, o caso é investigado pela Corregedoria-Geral, e a perícia criminal já efetuou exame residual na adolescente para confirmar se foi ela quem disparou a arma
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