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domingo, 18 de dezembro de 2011

300 guardas vão parar no divã em São José


O ano de 2012 começa com 300 guardas ‘no divã’ da Prefeitura de São José. E a consulta vai custar aos cofres públicos nada mais nada menos do que R$ 39 mil. Neste caso, a consulta vai avaliar quais os guardas municipais aptos a portarem armas. Hoje, a cidade tem cerca de 300 guardas.

De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, somente 50 deles trabalham armados. 
O motivo está justamente na exigência para ter a concessão de armamento, que inclui teste psicotécnico e prático. Os resultados são enviados para a Polícia Federal, que autorização ou não o porte.  
 
Mas, nem sempre a coisa foi tão rígida assim. José Maria de Carvalho, de 49 anos que é Guarda Municipal e diretor do Sindicato dos Servidores recorreu à Justiça em 2007 depois de ser obrigado a portar uma arma, sem ter passado por um teste psicotécnico. “O meu inspetor me coagiu a utilizar a arma de fogo na frente de outros sete guardas. Eu estava sem passar pelo teste havia oito anos e discuti com ele”, lembrou.

Depois do episódio o guarda ainda abriu uma reclamação na prefeitura e procurou o Ministério Público. A justiça de São José condenou a prefeitura a pagar R$ 10 mil reais por danos morais ao guarda. A administração recorreu da decisão. 

O ‘Divã’ da guarda funcionará a pleno vapor durante o verão, a partir de 7h.  Para José, o atendimento deveria funcionar o ano inteiro. “O atendimento (psicológico) constante para quem trabalha com arma é muito importante”, concluiu. 
Se estiver fora de si, guarda poderá perder a armaDe acordo com o diretor do Sindicato dos Servidores, se o guarda municipal apresentar qualquer variação de comportamento, seu responsável poderá retirar sua arma durante o serviço. Além do teste psicotécnico, o funcionário precisa ainda passar por um treinamento com o armamento. O uso de arma pelas guardas municipais ainda é tabu em muitas cidades de São Paulo, já que são funcionários públicos que precisam utilizar o artefato. Para o presidente da Comissão de Segurança da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São José dos Campos, a avaliação é necessária. “A avaliação psicológica destes profissionais é positiva para a segurança pública, se os profissionais estiverem bem capacitados, com cursos (por exemplo)”, avaliou o advogado Alexandre Campos
.Fonte:redebomdia.com
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