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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Guarda municipal condenado a 24 anos tem novo julgamento na Bahia

José Pereira Júnior foi acusado de matar adolescente em 2011.

Defesa alegou encontrar irregularidades nas investigações.

Do G1 BA

O guarda municipal José Pereira Júnior, de 47 anos, que foi acusado de matar a estudante Adriani Melo, então com 16 anos, em 2011, está sendo julgado novamente nesta quinta-feira (16), em Camaçari, na região metropolitana de Salvador. Pereira foi condenado a mais de 24 anos, mas há três anos conseguiu a anulação do julgamento que o condenou por estupro e homicídio.
O acusado nega o crime. A defesa alegou irregularidades nas investigações e conseguiu anular o julgamento. O pedido de liberdade provisória foi concedido em agosto de 2014 e a defesa ainda solicitou a realização de um novo júri. José Júnior passou um ano e nove meses detido na carceragem da Polinter, unidade da Polícia Civil, na capital baiana, até ser julgado em maio de 2013.
Guarda Municipal de Lauro de Freitas condenado a 24 anos consegue liberdade provisória na Bahia (Foto: Reprodução/TV Bahia)À esquerda, foto do guarda municipal acusado; e
à direita, imagem do retrato falado pela polícia
(Foto: Reprodução/TV Bahia)
Na época do crime, o namorado da vítima disse que um homem que dirigia um carro preto foi o autor do homicídio. No dia seguinte, o corpo da adolescente foi encontrado em um matagal, com marcas de tiros e violência sexual.
José Júnior, que morava em Salvador, foi acusado pelo crime e, mesmo com testemunhas confirmando que ele estava em uma festa com parentes e amigos no dia em que a jovem foi levada, o guarda municipal foi indiciado e condenado.
Em 2014, quando foi solto, José Pereira chegou a comemorar o dia dos pais pela primeira vez em três anos com a esposa e os três filhos, dois homens de 23 e 22 anos, e uma menina. Segundo a técnica de enfermagem Iralva Lima, casada com o guarda há 23 anos e mãe dos três filhos dele, a filha menor foi a que mais sofreu com a ausência do pai no período em que ele esteve preso.
O adolescente que disse ter testemunhado o rapto contou à polícia que a namorada foi levada por um homem em um carro. O jovem teria sido liberado pelo suposto sequestrador e o corpo da menina encontrado com sinais de violência sexual um dia após o sumiço dela.O caso
crime ocorreu no dia 28 de junho de 2011,em Abrantes, distrito de Camaçari, município localizado na região metropolitana de Salvador. De acordo com a polícia, Adriani de Melo teria sido sequestra enquanto estava com o namorado, que tinha 17 anos.
O inquérito policial do caso foi concluído pelo delegado Marcos Tebaldi, da 26ª Delegacia, no dia 23 de agosto de 2011. A principal prova foi apontada pelo namorado da vítima, que fez retrato falado e depois observou diversas fotografias e indicou a imagem dele como autor.
A polícia o apresentou como principal suspeito no dia 19 de agosto de 2011. O guarda municipal foi acusado de ter cometido homicídio triplamente qualificado e estupro.
Ele foi preso no dia 20 de julho de 2011, quando saía de um plantão em Lauro de Freitas, em cumprimento de mandado de prisão temporária concedido pela juíza Mariana Deiró. Desde então, a família e os amigos do guarda negam a participação dele no crime.
Polícia investiga morte da jovem na Bahia (Foto: Reprodução/ TVBA)Adriani de Melo foi encontrada morta em estrada de
Camaçari em 2011 (Foto: Reprodução/ TVBA)
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) acatou o indiciamento da polícia e o denunciou à Justiça no dia 29 de agosto.
A promotora de Justiça de Camaçari, Karyne Simara Macedo Lima, que assinou a denúncia, acusou o guarda de homicídio qualificado, por motivo torpe e sem possibilidade de defesa da vítima e estupro. A condenação foi lida pela  juíza Mariana Beiró, 1ª Vara Crime de Camaçari, que acompanhou o caso.
A família do guarda contestou a acusação, alegando que, no dia do crime, ele deixou o plantão pela manhã e passou o resto do dia no bairro do Curuzu, onde morava com a família.
O guarda municipal também afirmou nunca ter ido a Abrantes, nem conhecer a vítima, o namorado dela ou qualquer familiar. O delegado responsável pelo caso na época, Marcos Tebaldi, disse à TV Bahia que, tanto a polícia quanto o Ministério Público avaliaram que havia prova suficiente para indiciar o guarda municipal
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