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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Em acareação, traficantes reconhecem seis policiais civis presos em SP

SÃO PAULO - Em uma acareação nesta terça-feira, no Ministério Público (MP) em Campinas, interior paulista, traficantes ligados a Wanderson de Paula Lima, o Andinho, reconheceram seis policiais civis presos desde a semana passada suspeitos de ligação com o tráfico. Dos nove agentes presos até o momento - são 13 os investigados-, dois não participaram da acareação. Um outro não foi reconhecido pelos criminosos e deve ser liberado. Na ação contra agentes e ex-agentes do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), a Corregedoria da Polícia Civil e o MP também prenderam o delegado Clemente Castilhone Júnior, supervisor da Unidade de Inteligência do Denarc, já solto. Outros três investigadores - Daniel Dreyer Bazzan, Leonel Rodrigues Santos e Silvio César de Carvalho Videira - não foram encontrados e são considerados foragidos da Justiça.

Nove policiais civis presos prestaram depoimento esta manhã no MP de Campinas. Também foram ouvidos traficantes do bairro São Fernando.
Segundo as investigações, policiais civis recebiam R$ 300 mil por ano, além de uma mesada mensal, para proteger traficantes e permitir o tráfico de drogas. No início deste ano, apontam as investigações, o pagamento feito pelos traficantes começou a atrasar e isso teria gerado revolta dos policiais do departamento de narcóticos. Os agentes públicos teriam iniciado uma série de represálias, como sequestros de parentes dos traficantes para exigir que o acordo fosse cumprido.
Nesta terça-feira, decreto do governador Geraldo Alckmin (PSDB) publicado no Diário Oficial do Estado dá mais poder de ação à Corregedoria Geral da Polícia Civil. Dentre as mudanças está a ampliação das equipes de plantão do órgão, responsável por investigar faltas funcionais e crimes praticados por policiais civis.
Segundo o corregedor-geral da Polícia Civil, Nestor Sampaio Penteado Filho, uma das maiores vantagens do novo modelo de plantão está no fato de que "quem faz a ocorrência (no plantão) prossegue na investigação".
O governo do estado também deve anunciar, nos próximos dias, a reestruturação do Denarc. Há possibilidade da redução do atual efetivo do órgão, hoje com quase 400 policiais.
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