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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Manifestantes promovem “Deitaço” e protestam contra GCM na praça da Sé


Manifestantes promovem “Deitaço” e protestam contra GCM na praça da Sé
Um grupo de manifestantes realizou nesta quinta-feira (26) umprotesto, chamado Deitaço, contra a violência da Guarda Civil Metropolitana (GCM). O movimento foi organizado na praça da Sé, na região central de São Pulo.
De acordo com os organizados do evento, os guardas têm agredido moradores de rua na capital paulista. Pessoas de diversas idades se deitaram em frente a uma igreja da região para protestar.
A ação levou pessoas bem vestidas com cobertores e pedaços de feltros. Eles estenderam os panos para deitar na praça, como se fossem moradores de rua.
Violência GCM


As denúncias de agressão a moradores de rua levaram os promotores ingressaram com uma ação para tentar impedir que a GCM de São Paulo continue trabalhando com a população de rua. E pediram indenização de R$ 20 milhões. É o que defende o promotor de Direitos Humanos Alexandre Marcos Pereira.
— O trabalho com moradores de rua exige criação de vínculo, capacidade de dialogar. Isso é trabalho de assistente social, não de polícia (...). O trabalho que a Guarda Municipal vem fazendo é de higienização.
O outro lado
Em resposta, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana informou que as ações da Guarda Civil Metropolitana se pautam pela legislação em vigor. Segundo eles, essas ações são realizadas para apoiar o trabalho de atendimento e convencimento de agentes sociais junto à população em situação de rua e também no auxílio às equipes de zeladoria, para que estas pessoas deixem os locais para serem limpo e também em situações de ocupação irregular do espaço urbano.
Confira abaixo a íntegra da nota enviada pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana:
As ações da Guarda Civil Metropolitana se pautam pela legislação em vigor e são realizadas para apoiar o trabalho de atendimento e convencimento de agentes sociais junto à população em situação de rua e também no auxílio às equipes de zeladoria, para que estas pessoas deixem os locais para serem limpos, bem como em situações de ocupação irregular do espaço urbano. 
Nessas ações, os moradores de rua são convidados a ir para os centros de convivência e abrigos mantidos pela Secretaria de Assistência Social, onde podem dormir, cuidar da higiene pessoal, receber alimentação e apoio para retomar ao pleno convívio social. Desvios de conduta atribuídos a guardas-civis são apurados pela Corregedoria da GCM e, se comprovados, punidos conforme as previsões legais.
Qualquer denúncia deve ser encaminhada à Corregedoria Geral da Guarda Civil Metropolitana - pelos telefones: 3149-3804 e à Ouvidoria GCM através do telefone: 0800 – 7700263; órgãos independentes responsáveis por investigar irregularidades da corporação.
A Guarda Civil Metropolitana possui cerca de 6.500 trabalhadores que atuam a favor da população e da segurança da cidade e não permitirá que o desvio pontual comprometa a imagem e a dedicação de todos os seus integrantes. 
A GCM realizou, na região central da cidade, no primeiro semestre deste ano 19.718 atendimentos (conversa, oferecimento e encaminhamento aos equipamentos municipais) às pessoas em situação de rua.

Fonte: Portal R7
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