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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Guarda Municipal de Maringá adota pistola taser para garantir a segurança

A Prefeitura de Maringá, na região norte do estado, anunciou que os guardas municipais irão utilizar a pistola taser, arma que emite disparos de eletrochoque capazes de imobilizar uma pessoa por determinado tempo. Nesta terça-feira (3), o diretor da Guarda Municipal, Paulo Mantovane, afirmou que foram importadas 200 pistolas dos Estados Unidos e que o material deve chegar à cidade ainda nesta semana.
A Guarda é composta por 303 pessoas, mas, segundo Mantovane, alguns membros, que são mais antigos e talvez tivessem dificuldade para aprender a manusear com segurança o equipamento, ficarão de fora do treinamento. O curso será ministrado pelo Exército Brasileiro, de acordo com o diretor. “O guarda também tem que se proteger para dar proteção”, afirmou Mantovane.
Segundo Mantovane, cada guarda será treinado por 15 horas. Na opinião dele, o tempo é suficiente porque são homens e mulheres que possuem um treinamento prévio na área de segurança e trabalham diariamente com abordagens. “Uma coisa é você pegar um leigo na área de segurança e outra pegar um que está 24 horas nas ruas fazendo abordagens. São quatro anos de treinamento com Polícia Militar, Polícia Ambiental, Bombeiros, Polícia Federal (…). Eles estão psicologicamente preparados”, afirmou Mantovane.
Quando questionado sobre o perigo que essas armas podem proporcionar, o diretor garantiu que os guardas serão orientados a utilizar a taser como a última opção.
Em cada taser haverá um chip que vai catalogar os disparos feitos pela pistola. A direção da Guarda, portanto, como enfatizou o direto Mantovane, irá ter o controle da utilização do armamento. “Ele só vai puxar o gatilho em último caso”, disse.
A nova aquisição para a segurança de Maringá vem em um momento em que a utilização da arma considerada não letal é bastante debatida. Em 25 de março de 2012 um curitibano, de 33 anos, morreu na praia dos Ingleses, em Florianópolis (SC), após receber uma carga de eletrochoques.
Na ocasião, o 21º Batalhão da Polícia Militar de Santa Catarinax, afirmou que os policiais usaram a pistola porque a vítima havia feito uso de drogas, apresentava sinais de surto psicótico e ameaçou se jogar do 3º andar de um prédio.
O Exército, por meio da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), é o órgão da administração pública responsável por autorizar a fabricação, o comércio, a importação, a exportação e o tráfego deste produto. Segundo Exército, até esta terça-feira (3), em todo o Brasil 13 municípios e 14 e já foram autorizados a adquirir o produto lançador de dardos energizados.
No Paraná, dos municípios da Região Metropolitana de Curitiba, apenas São José dos Pinhais utiliza o taser. Mas no interior, as Guardas de Foz do Iguaçu, Arapongas, por exemplo, já adotaram a arma não letal.
A Polícia Militar (PM) do Paraná também conta com este equipamento, entretanto, não divulga quantas pistolas e de que forma elas estão dividias nos Batalhões. De acordo com a PM, este artificio é utilizado antes da arma letal em casos em que o diálogo não foi suficiente e há resistência do abordado.
Fonte:amaempc.com
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