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sexta-feira, 13 de abril de 2012

GCMs de Taboão denunciam produtos contaminados

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Integrantes da GCM denunciam uso de material contaminado na corporação 





Os  170 agentes que compõem atualmente a Guarda Civil Municipal (GCM) de Taboão da Serra estariam usando, de acordo com relato de integrantes da corporação, copos descartáveis, papel higiênico e papel toalha, considerados impróprios pela Vigilância Sanitária do município, por estarem contaminados com fezes de barata. Por meio da assessoria de imprensa a prefeitura nega as denúncias.

“Segundo  Cláudia Amaral, a reclamação não procede. Ela recebeu uma ligação do pessoal do Atende sobre os materias citados e orientou que o que estivesse impróprio para uso deveria ser descartado, o que foi feito. Foram entregues para uso dos GCM´s apenas o que estava em condições apropriadas”informou a assessoria.

 A denúncia do uso de material impróprio partiu de  um grupo de guardas que procurou o Jornal Na Net e concordou em falar sobre o caso, na condição de não serem identificados.

 “É vergonhoso, mas não podemos mais ficar calados diante disto. São pais e mães de família que trabalham 12 horas por dia e merecem o devido respeito”, disse um dos entrevistados.

 Ele revelou também que o evento ocorreu no princípio de 2012, mas só resolveu falar agora, pois se sentiu encorajado quando viu outras denúncias envolvendo o nome da corporação. Relembre aqui. A ordem para aproveitamento dos utensílios partiu da chefia.

 Segundo eles, o material em questão, milhares de unidades de copos plásticos grandes para tomar água, minicopos para café, além de centenas de rolos de papel higiênico e igual quantidade de papel toalha era de propriedade da Central de Atendimento, o Atende, órgão da Prefeitura que disponibiliza diversos serviços à municipalidade.

 Os objetos teriam sido descartados depois que o local fora infestado por baratas, sobretudo os artigos de higiene e copos descartáveis, sendo necessário, inclusive, acionar a dedetização. A Vigilância Sanitária concluiu que o material estava comprometido e que deveria ser inutilizado.

 Um funcionário do Atende revelou à reportagem que o material é ainda de quando a unidade fora inaugurada, em agosto de 2008. “Aquilo (material contaminado) tinha que ser incinerado. A guarda foi acionada para fazer a retirada e dar destino”, explicou. O órgão ocupa o piso térreo de um prédio de três andares, na Rua Elizabetta Lips, no Centro da cidade, e até cerca de um mês dividia o espaço com a GCM.

 Na ocasião do evento, o Atende teria pedido ajuda para transporte do material, no entanto, um integrante da chefia da corporação teria optado por fazer uso do material, alegando desperdício. A reportagem preservou o nome do superior de quem teria partido a ordem para a retirada do material condenado.
Os utensílios foram acomodados em um veículo da própria corporação e levados ao almoxarifado da guarda, na rua Adolfino de Arruda Castanho, 55, paralela à Elisabetta Lips, de onde eram distribuídos para as bases Intercap e Pirajuçara, segundo os GCM’s. Informações dão conta que o material foi transportado para o almoxarifado da nova sede, localizada na mesma rua, mas nos números 113 e 117.
 “ Aposto que alguns colegas nem sabem que estão tomando café em copos infestados de fezes de barata”, disse um agente. “Aposto também que vão negar tudo. Onde está a Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária)?”, questionou. “Se chegarem de surpresa ‘neguinho’ vai ter muito o que explicar”, concluiu.
Estudos apontam que nas patas do inseto existem milhões de microorganismos que, quando em contato com os alimentos, contamina-os causando cólera, hepatites A e B, problemas intestinais, febre tifóide e giardíase. De acordo com Lucy Ramos Figueiredo, da Associação Brasileira de Controle de Vetores e Pragas (ABCVP) estudos comprovam que as baratas são responsáveis por diversos eventos respiratórios, como a asma, alergias, além de doenças que atacam o sistema gastro-intestinal.
Fonte: Jornal na Net
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