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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Guarda Municipal apreende palmito nativo da mata atlântica em Resende

Resende
Guardas municipais de Resende apreenderam no fim de semana, 173 peças de palmito do tipo Jussara extraídas ilegalmente da área de proteção ambiental da Serrinha do Alambari, próximo a Visconde de Mauá, na região da Serra da Mantigueira. Dois homens apontados como responsáveis pela extração fugiram ao perceberem a presença dos agentes do Grupamento Ambiental da corporação. O palmito é nativo da Mata Atlântica e não pode ser extraído e nem comercializado, porque constitui crime ambiental.
Em nota, a prefeitura de Resende informou que as peças foram abandonadas no local conhecido como Trilha da Bocaininha. O material apreendido foi levado para a 89ª Delegacia Legal da Polícia Civil (Resende). Os guardas municipais encontraram ainda lonas plásticas, cobertores, roupas, panelas e um fogão improvisado pertencentes aos palmiteiros que realizavam a exploração ilegal.
- Temos intensificado as rondas na APA da Serrinha do Alambari com o objetivo de garantir a preservação deste patrimônio importante do meio ambiente de Resende. E vamos reforçar ainda mais a vigilância. Já temos informações de que, devido ao reforço das ações da Guarda Municipal na Serrinha, os chamados "palmiteiros" têm se deslocado para trechos da estrada de acesso à região de Visconde de Mauá, motivo pelo qual vamos reformar a vigilância também nesta área - disse o comandante da GM, Ismar Costa da Silva.
Ele afirmou ainda que as denúncias sobre crimes ambientais na localidade podem ser feitas através do telefone (24) 3381-7159 ou pessoalmente, na sede do Grupamento Ambiental, que fica na Estrada Joaquim Criminal da Silveira sem número, na Serrinha do Alambari.
O crescimento do palmito Jussara é lento e sua frutificação se dá em média oito anos após o plantio. Atualmente, a espécie é encontrada em reservas ecológicas protegidas por entidade ligadas a preservação do meio ambiente.
Também no fim de semana, uma fábrica clandestina de palmito do tipo Jussara foi estourada em Angra dos Reis, pela força-tarefa iniciada na última sexta-feira (5), pela Secretaria Estadual do Ambiente. O objetivo é combater crimes ambientais no Sul Fluminense.
Os trabalhos foram coordenados pela Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), teve o apoio do Batalhão Florestal, de técnicos do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), do Ibama e do Grupamento Aero marítimo (GAM) da Polícia Militar.
Segundo a Secretaria de Comunicação do Estado do Rio de Janeiro, duas pessoas foram presas e pelo menos duas toneladas de palmitos foram apreendidos. A empresa fabricava o palmito Jussara em conserva e o comercializava.
O proprietário da fábrica, Roberto Duarte, e o caseiro do sítio, onde os palmitos recém extraídos eram armazenados, foram conduzidos à Polícia Federal de Angra dos Reis, e indiciados por crime ambiental.

Fonte: Diário do Vale
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