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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Rossoni denuncia entrada do PT na greve da guarda

Presidente do PSDB paranaense criticou “politização” do movimento dos servidores públicos


O deputado federal Dr. Rosinha (PT) foi a única novidade na greve da Guarda Municipal, que entrou ontem em seu quarto dia. Mas foi só o deputado petista aparecer para discursar em frente à Prefeitura que o PSDB, partido do prefeito Beto Richa, manifestou-se sobre a “politização da greve”.

“O PT assumiu o comando da greve. O deputado Rosinha, que deveria estar em Brasília investigando as gravíssimas denúncias contra o ministro Paulo Bernardo, vai para as ruas incentivar uma greve ilegal, que está causando transtornos e falta de segurança para a população de Curitiba”, disse o deputado estadual Valdir Rossoni, presidente do PSDB.

Rossoni lembrou que Rosinha é o deputado mais faltoso na Câmara Federal. “Agora sabemos o porquê. Dr. Rosinha está em campanha eleitoral contra o prefeito Beto Richa, quando deveria estar trabalhando em Brasília”.
Dr. Rosinha, em seu discurso em frente à Prefeitura, disse que a Guarda é uma instituição civil e não pode ser comandada por um militar, referindo-se ao coronel Itamar dos Santos, secretário municipal da Defesa Social. A Prefeitura não se manifestou sobre as críticas de Rosinha, mas divulgou um balanço dos prejuízos que a greve está trazendo.

O Jornal do Estado apurou que a Prefeitura vai descontar dos salários os dias parados dos guardas que participam do movimento. Caso a greve continue hoje, a Prefeitura também vai retirar a proposta que havia feito aos guardas, de aumento de 8% mais o aumento da data-base de abril.

Prejuízo — A greve dos guardas municipais já está prejudicando o acesso da população a alguns serviços públicos. A paralisação afetou setores importantes da administração pública, como abastecimento, obras públicas e esporte e lazer, deixando desprotegidas áreas de saúde e de educação. Dados do comando da Guarda Municipal apontam que 70% dos 1.743 guardas municipais deixaram seus postos.
A Secretaria Municipal do Abastecimento foi a mais prejudicada, com paralisação de 20 dos 26 Armazéns da Família, nos dois primeiros dias de greve. Para reverter este problema, a Prefeitura contratou ontem, equipes de vigilância privadas que farão a vigilância nos Armazéns da Família, enquanto durar a greve. O custo diário dos serviços de vigilância é de R$ 5 mil.

De acordo com a Secretaria Municipal do Abastecimento, pelo menos 15 mil pessoas deixaram de comprar na rede municipal, tendo um prejuízo estimado de R$ 336 mil. Com a paralisação, 125 das 179 escolas municipais estão sem a presença de guardas municipais. A mesma falta de segurança também atinge 100 dos 113 equipamentos de saúde da cidade. Outra área afetada foi do Esporte e Lazer e do programa Bola Cheia. Por uma questão de segurança, os centros de esportes e lazer da regional da Matriz (Plínio Tourinho, Oswaldo Cruz e Velódromo) estão fechando as portas a partir das 18 horas.

O setor de obras públicas também está sendo afetado. Sete dos nove distritos de manutenção urbanas, onde ficam os maquinários da Prefeitura, não possuem guardas. Em dois deles, Boqueirão e Santa Felicidade, houve furtos de baterias de veículos.
Fonte:bemparana.com.br
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