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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Policiais civis entrarão em greve amanhã


A população paranaense será afetada pela greve dos policiais civis, que começa a meia-noite de amanhã. Somente 30% do efetivo vai trabalhar durante a paralisação, em esquema de plantão.
Deve ser prejudicada a guarda de presos, função contestada pela categoria. Serviços como a emissão da carteira de identidade devem ficar mais demorados, por causa da pouca quantidade de servidores trabalhando. E Curitiba deve sofrer ainda mais, pois a Guarda Municipal para na próxima segunda-feira. A reivindicação dos policiais civis é a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) da categoria. De acordo com o presidente do Sindicato das Classes Policiais do Estado do Paraná (Sinclapol), André Luiz Gutierrez, um decreto de 2005 prevê a instalação do regime para os policiais civis.
“Até hoje não foi cumprido e este é um grande problema para nós. Se tivesse sido cumprido, com certeza não estaríamos nesta mobilização. Somos relegados à terceiro plano”, explica.Um dos argumentos usados pela categoria é ter o mesmo tratamento dado aos policiais militares, que foram contemplados com um plano de carreira. “O governo até agora não deu sinal de nada e divulgou que tivemos um aumento de 57% nos últimos sete anos. Mas esqueceram que, no mesmo período, o aumento dos policiais militares foi de 217%”, afirma Gutierrez.Quanto aos guardas municipais, a paralisação vai começar às 7h na Praça Tiradentes, centro da cidade. Há 17 dias a categoria montou um acampamento na frente da prefeitura de Curitiba, no Centro Cívico, para chamar atenção para as reivindicações. Os guardas municipais querem um piso salarial de R$ 1,3 mil, enquanto o salário-base atual é de R$ 710.
“A prefeitura fez uma proposta para chegar nos R$ 1,3 mil contando com a bonificação pelo risco da atividade, que os guardas municipais recebem. A proposta é de aumento de 6% em abril deste ano e o restante em abril do ano que vem. Hoje os guardas recebem R$ 710 para trabalhar 11 horas por dia e escala de 24 horas no final de semana”, conta Alessandra Oliveira, diretora de comunicação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc). Ela garante que 30% do efetivo será mantido para serviços de emergência. Locais como unidades de saúde e Armazéns da Família deixam de contar com o monitoramento dos guardas municipais enquanto a greve estiver em andamento. RespostasA assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência informou que não há uma contraproposta aos policiais civis. O motivo foi o de que a categoria obteve 57% de aumento nos últimos sete anos. A assessoria da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) respondeu que, por enquanto, não vai se pronunciar sobre o assunto. A assessoria de imprensa da Prefeitura de Curitiba comunica que ainda não foi notificada sobre a greve dos guardas municipais e que espera o protesto para tomar as medidas necessárias.
Fonte:.parana-online.com.br
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