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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Guardas Municipais não aceitam proposta da prefeitura

Enquanto não se chega a um acordo para por fim à greve dos guardas municipais, a população é prejudicada. Ontem, segundo a prefeitura, 16 dos 26 Armazéns da Família tiveram que fechar as portas, porque não havia agentes para a segurança. Unidades de Saúde também ficaram sem guardas, mas não houve incidentes. A prefeitura apresentou, ontem, nova proposta aos grevistas, que estão parados desde segunda-feira, mesmo com proibição judicial. Porém, em assembleia, os representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) decidiram não aceitar a oferta e devem fazer, hoje, uma contraproposta.Ontem, os guardas novamente tomaram a frente da prefeitura para aguardar a reunião. Durante toda a tarde a prefeitura informou que não havia nenhum encontro agendado. No entanto, no final do dia os guarda foram recebidos.AumentoO secretário municipal de Recursos Humanos, Paulo Schmidt, propôs 8% de reajuste, contra os 6% oferecidos em 12 de fevereiro. Estes 6% chegariam ao piso de R$ 1.300 que já seriam pagos em abril de 2011 (hoje o piso é R$ 710 mais 50% de gratificação). No entanto, com os 8%, informou a prefeitura, o aumento seria antecipado já para o mês que vem. O Sismuc alega, porém, que a reivindicação da categoria é o piso de R$ 1.300, fora a gratificação. A contraproposta do Sismuc, que deve ser apresentada hoje, é o escalonamento do pagamento em três vezes, até chegar nos R$ 1.300. Porém, o Sismuc não definiu a porcentagem de aumento em cada uma das parcelas, e informou que deverá acertá-la com a prefeitura.
Quatro mortes em 2009
Quatro integrantes da Guarda Municipal foram mortos no ano passado, em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas. Renato César Rodrigues do Nascimento, 39 anos, morreu em assalto, no Abranches, em junho. Três homens invadiram a casa, espancaram Renato e roubaram produtos eletroeletrônicos. Segundo a polícia, a violência no crime pode ser indício de vingança.Em julho, o guarda Mauro César Carvalho, 43, foi encontrado morto na Unidade de Saúde São José, no bairro Augusta, onde fazia a vigilância noturna. A Delegacia de Furtos e Roubos prendeu duas mulheres, suspeitas de participar do crime. Uma terceira pessoa teria oferecido drogas às mulheres para que atraíssem o guarda para fora da unidade de saúde, onde ele foi morto.PremeditadoAparecido José de Souza, 57, fazia segurança no Centro Municipal de Urgências Médicas da CIC. De acordo com a Polícia Militar, um homem entrou na unidade, caminhou em direção ao guarda municipal, que estava na recepção, atirou três vezes e fugiu sem levar nada. O crime, aparentemente premeditado, ocorreu por volta das 21h30 de 24 de setembro.A morte do guarda municipal Leocádio Swami de Mello e Silva, 59, aconteceu em novembro, na Escola Municipal Senador Eneas Faria, Vila Autódromo, Cajuru, onde ele fazia a segurança. A DFR apurou que Leocádio havia deixado o colete à prova de balas no carro, por causa do calor. Testemunhas informaram que um rapaz entrou para roubar a arma do guarda. O assassino acertou três tiros na vítima. Um suspeito foi preso.A prefeitura instaurou procedimentos administrativos e investiga os casos. “É precipitado julgar as causas das mortes antes do término das investigações, mas há algumas circunstâncias que apontam vingança ou motivação pessoal em alguns dos casos”, afirma o secretário da Defesa Social, Itamar dos Santos.
Prefeitura fala de investimento
SMCSA
prefeitura informou que, desde 2005, investiu mais de R$ 30 milhões em segurança. Conforme informado, foram comprados mais de 1.500 coletes balísticos, para atender a todos os integrantes da Guarda, que também passaram a contar com seguro de vida.O número de armas aumentou de 143 para 634. Em dezembro, a prefeitura deu início ao treinamento para guardas municipais em técnicas de uso de armamento e tiro avançado. A frota da Guarda aumentou de 46 para 81 veículos. O número de equipamentos para comunicação também passou de 73 para 391.A prefeitura também reformou e atualizou o Centro Integrado de Monitoramento Eletrônico de Curitiba, na Praça Osório, e instalou 77 câmeras de segurança. Foram entregues quatro Núcleos de Proteção ao Cidadão e nove Módulos da Guarda Municipal.
Efetivo
Curitiba mantém um dos maiores efetivos de guardas municipais entre as capitais, em proporção ao número de habitantes. Desde o início de 2005, foram nomeados 730 guardas municipais, o que elevou o efetivo para 1.745 profissionais - aumento de 65% em 5 anos.Nesta administração, houve aumentou de 30% sobre o salário base para 50% do salário base a gratificação de segurança recebida pelos guardas. “O Município também garantiu que os guardas tenham acesso ao auxílio Bolsa Formação, no valor de R$ 400 reais. Hoje mais de 1.400 guardas recebem esse benefício”, diz o secretário da Defesa Social, Itamar Santos.
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